Effects of cumulative school soccer matches separated by 24-h or 48-h intervals on physical recovery status of U-19 players / Efeitos de partidas consecutivas de futebol escolar com intervalos de 24 e 48 horas no estado de recuperação física de jogadores Sub-19

Abstract This study aimed to evaluate the effects of cumulative school soccer matches separated by 24-h or 48-h intervals on the recovery status of U-19 players. Thirty-four school athletes (17.6 ± 1.1 years) who played in an U-19 school soccer competition (composed of one group with four teams and another group with three teams, followed by semifinals and final) were examined before three matches, which lasted 70 min. Seventeen athletes had a 24-h rest interval between each match (GGG group), while 18 athletes had a 48-h rest interval between the second and third matches (GG48hG group). Total Quality Recovery, countermovement jump, 10-m sprint, and maximum lumbar isometric strength were measured. The internal load of each match was calculated by the product of the session Rating of Perceived Exertion and match time. There was a 22% reduction in Total Quality Recovery (p< 0.001) and 12% in 10-m sprint performance (p< 0.001) before the third match in the GGG group, while the GG48hG group showed no changes for the same variables (p> 0.05). The countermovement jump decreased before the second match in both groups (GGG= 12% and GG48hG= 10%; p< 0.001), with no difference between groups (p> 0.05). In addition, both groups showed no changes in the isometric strength or the internal load match over the games (p> 0.05). Despite not providing complete muscle recovery, a 48-h interval between the second and third matches seems to have minimized the reduction of muscle performance due to consecutive matches.

Resumo Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos de partidas consecutivas de futebol escolar com intervalos de 24 e 48 horas no estado de recuperação física de jogadores Sub-19. Foram avaliados 35 homens (17,6±1,1 anos) atletas escolares sub-19. Durante a competição, foram realizados três jogos de 70-min de duração. Dezessete atletas tiveram intervalo de 24h entre cada jogo (grupo GGG). Dezoito atletas tiveram intervalo de 48 h entre o 2º e o 3º jogo (grupo GG48hG). Antes de cada jogo foram medidas a Qualidade Total de Recuperação, altura do salto com contra movimento, velocidade no sprint de 10-m, e força máxima isométrica lombar máxima. A carga interna do jogo foi calculada pelo produto da percepção subjetiva do esforço da sessão e tempo de cada jogo. Houve uma redução de 22% na qualidade total de recuperação (p <0,001) e de 12% no desempenho de sprint de 10 m (p <0,001) antes da terceira partida no grupo GGG, enquanto o grupo GG48hG não apresentou alterações para as mesmas variáveis (p> 0,05). O salto com contra movimento diminuiu antes da segunda partida em ambos os grupos (GGG = 12% e GG48hG = 10%; p <0,001), sem diferença entre os grupos (p> 0,05). Em adição, ambos os grupos não apresentaram alterações na força isométrica e na carga interna ao longo dos jogos (p> 0,05). Apesar de não proporcionar uma completa recuperação muscular, 48 h de intervalo entre o segundo e o terceiro jogo parece ter minimizado o efeito de jogos consecutivos na redução do desempenho.

A realização do sistema supersérie com diferentes segmentos corporais não impacta no volume e percepção subjetiva de esforço / The superset system performed using different limbs does not impact on volume and rating of perceived exertion / El sistema supersérie realizado con diferentes segmentos corporais no impacta en el volumen y percepción subjetiva del esfuerzo

O objetivo do estudo foi comparar os sistemas tradicional (TRAD) e supersérie (SS) quanto ao número de repetições (volume) e percepção subjetiva de esforço (PSE) nos exercícios supino e extensão de joelhos. Doze homens treinados realizaram de forma randomizada (medidas repetidas) os protocolos em sistemas TRAD e SS (4 séries com pausas de 2 minutos, intensidade de 10 repetições máximas). No sistema SS, cada série do exercício banco extensor foi realizada durante a pausa do exercício supino. Não houve diferença significativa no volume (TRAD supino - série 1: 16,1 ± 1,6; série 2: 10,9 ± 2,1; série 3: 7,8 ± 2,3; série 4: 7,0 ± 2,0; TRAD extensão de joelhos ­ série 1: 13,1 ± 2,5; série 2: 11,0 ± 2,0; série 3: 9,1 ± 1,7; série 4: 7,6 ± 1,6; SS supino ­ série 1: 16,3 ± 2,3; série 2: 10,9 ± 1,6; série 3: 7,8 ± 1,9; série 4: 6,1 ± 1,4; SS extensão de joelhos ­ série 1: 13,8 ± 1,8; série 2: 11,2 ± 1,6; série 3: 8,8 ± 1,7; série 4: 7,0 ± 1,7) e na PSE (TRAD supino - mediana série 1: 15,0; mediana série 4: 19,5; TRAD extensão de joelhos - mediana série 1: 17,0; mediana série 4: 19,5; SS supino - mediana série 1: 16,5; mediana série 4: 20,0; SS extensão de joelhos - mediana série 1: 17,5; mediana série 4: 19,5) entre os protocolos. Verificou-se redução do volume e aumento da PSE no decorrer das séries em ambas situações experimentais. Considerando a similaridade dos resultados obtidos entre os sistemas SS e TRAD, a aplicação de SS torna-se uma alternativa eficiente para a redução do tempo de treinamento.

The objective of the study was to compare the number of repetitions (volume) and the rating of perceived exertion (RPE) in the bench press and knee extension exercises when performing Traditional (TRAD) and Superset (SS) training systems. Twelve trained men randomly performed (repeated measurements) the TRAD and SS systems (4 sets and 2-minute rest intervals, intensity of 10 max repetitions). In the SS system, each set of the knee extension was performed during the interval of the bench press. There was no significant difference in volume (TRAD bench press ­ set 1: 16,1 ± 1,6; set 2: 10,9 ± 2,1; set 3: 7,8 ± 2,3; set 4: 7,0 ± 2,0; TRAD knee extension ­ set 1: 13,1 ± 2,5; set 2: 11,0 ± 2,0; set 3: 9,1 ± 1,7; set 4: 7,6 ± 1,6; SS bench press ­ set 1: 16,3 ± 2,3; set 2: 10,9 ± 1,6; set 3: 7,8 ± 1,9; set 4: 6,1 ± 1,4; SS knee extension ­ set 1: 13,8 ± 1,8; set 2: 11,2 ± 1,6; set 3: 8,8 ± 1,7; set 4: 7,0 ± 1,7) and PSE (TRAD bench press median set 1: 15,0; median set 2: 19,5; TRAD knee extension ­ median set 1: 17,0; median set 4: 19,5; SS bench press ­ median set 1:16,5; median set 4: 20,0; SS knee extension ­ median set 1: 17,5; median set 4: 19,5) between the protocols. There was a reduction in volume and increase of PSE during the sets in both experimental situations. Considering the similarity of the results obtained between the SS and TRAD systems, SS application becomes an efficient alternative for decreasing training time.

El objetivo del estudio fue comparar los sistemas Tradicional (TRAD) y Supersérie (SS) en cuanto al número de repeticiones (volumen) y percepción subjetiva de esfuerzo (PSE) en los ejercicios press de banca (PB) y extensión de rodillas (ER). Doce hombres entrenados realizaron de forma aleatorizada (mediciones repetidas) los sistemas TRAD y SS (4 series; pausas de 2 minutos, intensidad de 10 repeticiones máximas). En el sistema SS, cada serie de ER se realizó durante la pausa de PB. No hubo diferencia en el volumen (TRAD press de banca - serie 1: 16,1 ± 1,6; serie 2: 10,9 ± 2,1; serie 3: 7,8 ± 2,3; serie 4: 7,0 ± 2,0; TRAD extensión de rodillas ­ serie 1: 13,1 ± 2,5; serie 2: 11,0 ± 2,0; serie 3: 9,1 ± 1,7; serie 4: 7,6 ± 1,6; SS press de banca ­ serie 1: 16,3 ± 2,3; serie 2: 10,9 ± 1,6; serie 3: 7,8 ± 1,9; serie 4: 6,1 ± 1,4; SS extensión de rodillas ­ serie 1: 13,8 ± 1,8; serie 2: 11,2 ± 1,6; serie 3: 8,8 ± 1,7; serie 4: 7,0 ± 1,7) e na PSE (TRAD press de banca - mediana serie 1: 15,0; mediana serie 4: 19,5; TRAD extensión de rodillas - mediana serie 1: 17,0; mediana serie 4: 19,5; SS press de banca - mediana serie 1: 16,5; mediana serie 4: 20,0; SS extensión de rodillas - mediana serie 1: 17,5; mediana serie 4: 19,5) entre los protocolos. Se verificó reducción del volumen y aumento de la PSE en el curso de las series en ambas situaciones. Considerando la similitud de los resultados obtenidos entre los sistemas SS y TRAD, la aplicación de SS se convierte en una alternativa eficiente para la reducción del tiempo de entrenamiento.

Effect of resistance exercise with different muscle action durations on lactate response / Efeito de protocolos de treinamento com diferentes durações das ações musculares na concentração de lactato sanguíneo

ABSTRACT The aim of this study was to compare the blood lactate concentration in strength training protocols with different muscle action durations in the bench press exercise. Seventeen volunteers performed three protocols with three sets of six repetitions at 60 % of 1RM, three- minute break between sets and different muscle action durations (2-4: 2s concentric and 4s eccentric; 3-3: 3s concentric and 3s eccentric; 4-2: 4s concentric and 2s eccentric). The analysis of blood lactate concentration considered the average values ​​per set in each protocol. The ANOVA two-way of the results showed that the main effect for protocol showed no significant difference between the three protocols (F = 0,75; p = 0,48; power = 0,48; η2 = 0,17), as the interaction among the factors (F = 1,68; p = 0,13; power = 0,09; η2= 0,62). However, there was significant main effect for set (F = 320,23; p = 0,0001; power = 1,00; η2= 0,95). Therefore, resistance training protocols equated with different muscle actions durations shows no differences in blood lactate response and, regardless of the protocol, its concentration increased throughout the three sets performed.

RESUMO O objetivo deste estudo foi comparar a concentração de lactato sanguíneo em protocolos de treinamento de força com diferentes durações das ações musculares no exercício supino. Dezessete voluntários executaram três protocolos com três séries de seis repetições a 60% de 1RM, pausa de três minutos entre as séries e diferentes durações das ações musculares (2-4: 2s concêntrica e 4s excêntrica; 3-3: 3s concêntrica e 3s excêntrica; 4-2: 4s concêntrica e 2s excêntrica). A análise da concentração de lactato sanguíneo considerou os valores médios por série em cada protocolo. Os resultados da ANOVA two-way mostraram que o efeito principal protocolo não apresentou diferença significante entre os três protocolos (F = 0,75; p = 0,48; poder = 0,48; η2 = 0,17), assim como para a interação entre os fatores (F = 1,68; p = 0,13; poder = 0,09; η2 = 0,62). Porém, houve diferença significante na concentração de lactato sanguíneo para o fator série (F = 320,23; p = 0,0001; poder = 1,00; η2 = 0,95). Portanto, protocolos de treinamento de força equiparados com durações das ações musculares distintas não apresentaram diferenças na resposta do lactato sanguíneo e, independentemente do protocolo, a concentração deste substrato aumentou ao longo das três séries realizadas.